AMERICANOS INVESTEM EM EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL

Saiu em várias mídias o fato da aquisição ou incorporação da Universidade Veiga de Almeida pelo Grupo Norte Americano Whitney de investimentos no setor de educação superior.

O mesmo grupo, a 6 anos passados, havia comprado, em Salvador - Bahia, o Centro Universitário Jorge Amado. Além de investir neste setor em vários países da América Latina, tais como: Argentina, Chile, Colômbia e Panamá.

O representante do Grupo Whitney no Brasil, João Arinos, afirma que a empresa pretende adquirir outras instituições no país e já possui autorização para funcionar na modalidade de ensino a distância em São Paulo e Curitiba.

Este grupo americano, originário de Dallas, pretende atingir a marca de 200 mil alunos no Brasil. Para alcançar este objetivo planeja aquisição de três universidades em São Paulo, uma no Nordeste, uma no Centro-Oeste e mais uma no Sul, até o fim de 2013.

Dentre os maiores grupos de ensino superior no Brasil aparecem os grupos Kroton, Anhanguera, Laureate e Estácio, que, juntos, somam cerca de 600 mil alunos.

Só a Universidade Veiga de Almeida possui cerca de 20 mil alunos em suas salas de aula.

Para quem acompanha com interesse a questão da educação no país, é com  preocupação que recebemos tais notícias.

Sabe-se que o desenvolvimento do país está intimamente ligado à melhoria da educação.

Contudo, como nicho estratégico para a formação de uma consciência crítica nacional, seria adequado deixarmos que grupos estrangeiros assumam o controle das universidades particulares brasileiras?

A Universidade Veiga de Almeida, por exemplo, possui a cadeira de História entre os cursos oferecidos. Como ficaria direcionado os temas desta cadeira tendo na administração interesses estrangeiros. Sem contar outras matérias igualmente importantes como os cursos de letras, geografia, ciências políticas, relações internacionais, etc.

Que o MEC fique atento a este movimento !

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